Você já reparou que alguns sites da internet possuem endereços complexos e cheios de pontos no meio do caminho? Certamente, você já se enrolou ao tentar acertar a URL de um órgão governamental. Por incrível que pareça, é muito fácil entender a lógica por trás deles. Neste artigo, vamos esclarecer alguns pontos fundamentais para isso.

Tomemos como exemplo o site da Receita Federal, órgão ligado ao Ministério da Economia (o antigo Ministério da Fazenda). Para acessá-lo, você deve digitar: http://receita.economia.gov.br.
De trás para frente, vemos que ele termina em .br. Este é o código do nosso país, da mesma forma que o Reino Unido utiliza .uk, a Argentina utiliza o .ar, a Espanha utiliza o .es, entre uma centena de opções (veja a lista completa neste link).
O uso do .br não é obrigatório para todos os sites criados no Brasil (você pode ter um site com final .com ou .net, se quiser) mas todos os sites governamentais têm seguido este padrão.
Antes do código de país há a extensão .gov. Esta é a abreviação destinada aos sites de governo. Inicialmente, a extensão era restrita às agências federais americanas, mas hoje em dia é usada também por programas, cidades, estados, cidades e condados. Os domínios .gov.br definem, então, uma instituição governamental sediada no Brasil.
Lançada em 1985 pela Internet Assigned Numbers Authority (IANA), o .gov é uma das seis extensões de nível mais alto da hierarquia do sistema de nomes de domínio, juntamente a: .com (voltado a organizações comerciais), .net (voltado aos provedores de serviços de internet ou empresas de infraestrutura), .org (criado para as organizações sem fins lucrativos) .edu (voltado às instituições de ensino) e .mil (criado expressamente para designar os ramos militares).
De volta ao nosso endereço de exemplo, temos antes do .gov.br a representação do domínio (economia) sob o qual o site está hospedado: o do Ministério da Economia. O site principal do Ministério pode ser acessado através de http://economia.gov.br, assim como, pela mesma estrutura, o site do Ministério do Trabalho é acessado pelo http://trabalho.gov.br, e assim por diante.
Também pela lógica podemos deduzir que os e-mails dos funcionários do Ministério da Economia terminem com @economia.gov.br, uma vez que a arroba (que, em inglês significa “at”, ou seja, “em”) sempre separa o nome do usuário do e-mail ao domínio ao qual ele pertence.
Mas, em nosso endereço de exemplo temos o nome “receita” antes de “.economia.gov.br” Isso significa que o site da Receita Federal é um subdomínio do site do Ministério da Economia, que é uma entidade do Governo Federal do Brasil.
A mesma estrutura pode ser encontrada em sites de grandes conglomerados. O site da Rede Globo, por exemplo, está em http://redeglobo.globo.com, assim como o portal de notícias G1 está hospedado em http://g1.globo.com.
Cada estado da federação utiliza a sua sigla como domínio. O site do Estado do Rio de Janeiro é http://rj.gov.br, o de Minas Gerais é http://mg.gov.br e o de São Paulo é http://sp.gov.br.
As cidades geralmente utilizam seus nomes (ou uma nomenclatura aproximada) no endereço, imediatamente antes da estrutura do estado. O site da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, é http://rio.rj.gov.br. O de BH é http://belohorizonte.mg.gov.br. Fugindo à regra, sabe-se lá por qual motivo, o site da cidade de São Paulo é http://capital.sp.gov.br.
Por fim, a forma mais complexa de endereçamento pode ser encontrada nas entidades governamentais de nível municipal, mas agora que você já conhece a estrutura básica, fica fácil compreender a lógica de endereços como o da RioTur, a secretaria de turismo do Rio de Janeiro. No endereço http://rio.rj.gov.br/riotur, o nome riotur denomina uma seção do site da Prefeitura do Rio, que é um subdomínio do site do Estado do Rio, que é uma entidade governamental brasileira, cujo site possui terminação .gov.br.
Como dissemos anteriormente, embora lógica, a criação de domínios seguindo este padrão não é uma regra. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, centraliza a criação de endereços com extensão .rio, permitindo neste link a criação de sites como http://visit.rio (há também a possibilidade do registro de endereços .rio.br, conforme noticiamos há algum tempo). E, o Grupo Globo, por exemplo, detém a exclusividade dos endereços .globo (geralmente utilizado por ele em sites específicos como http://loja.globo).
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